"O estágio sempre foi identificado como a parte prática dos cursos de formação de profissionais, em contraposição á teoria" (PIMENTA, 2004, p. 33)
"O exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de fazer algo ou ação.” (PIMENTA, 2004, p. 35)
Assim, a profissão de educador não poderia ser diferente. No período do estágio vivenciamos a observação e a prática, e com isto, colocamos a teoria do curso como a realidade do aprendizado acadêmico ainda que este seja feito a partir da reprodução ou imitação das boas práticas.
“A prática como imitação tem caracterizado o modo tradicional da atuação docente, ainda presente em nossos dias." (PIMENTA, 2004, p. 35)
Para a autora, o ensino é imutável e os alunos também são, e apesar dos avanços tecnológicos o sistema de ensino e de aprendizagem ainda segue o padrão jesuítico.
“O estágio nessa perspectiva, reduz-se a observar os professores em aula e imitar esses modelos, sem proceder a uma analise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa." (PIMENTA, 2004, p. 36)
È durante o estágio que fazemos uma analise critica e que temos uma visão sobre que tipo de profissional pretendemos ser. No entanto, a realidade social espera do estagiário que ele execute suas aulas seguindo o processo tradicional de ensino, pois, por outro lado é assim que aprendemos na academia.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. Cortez, 2004.
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